Minha gente, na semana passada eu
tirei férias da Coluna para poder me dedicar a este Torneio que é realizado em Porto Alegre ,
patrocinado pela Prefeitura, em comemoração ao aniversário da cidade.
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Jogando com a camisa do Marcílio Dias. Desta vez eu consegui jogar. |
Recebi o convite através do amigo
Ricardo Gothe. Sem hesitar, aceitei, embora soubesse que não teria nenhuma
chance de fazer frente a ninguém. Mas, o motivo principal sempre foi o de,
pessoalmente, conhecer inúmeros deles, com os quais mantenho contato por
intermédio da Internet e, outros, já conhecidos como os amigos Kuhn, Laurinho,
Foschiera e o próprio presidente da Afumepa, a gestora do torneio. Parti de
Santa Catarina, diretamente do aeroporto de Navegantes, no dia 21. Ao chegar a
Porto Alegre, depois de cinquenta minutos nos ares, o Daniel Junqueira estava a
minha espera. É um cara fantástico. Durante a tarde, percorremos a cidade de
ponta a ponta. Uma coisa que ele fez questão de mostrar foi a Arena gremista
por sinal, muito bonita. Vista de fora é imponente.
Fiquei hospedado em sua mansão.
Sua esposa Jennifer é a alegria contagiante, deixando-me completamente à
vontade. Senti-me em casa, tal a amabilidade desse casal sensacional. À noite,
a festa de aniversário da Jennifer em uma galeteria. Foi nessa ocasião que tive
a alegria de poder abraçar o grande Gothe, e nossa primeira ação foi brindar à
aniversariante e ao nosso encontro. Foi então que eu senti o gostinho de ter
uma taça nas mãos, pois há muito tempo eu não ganho mais nada em se tratando de
esporte.
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Nosso encontro teve comemoração |
No dia seguinte, a grande
promoção da Prefeitura, referendada pelo segundo ano consecutivo pela AFUMEPA.
Belas instalações, onde em dois setores podemos encontrar mesas de lisos e
cavados. É lógico que a existência de maior número de mesas destina-se à
modalidade cavados, pois a agremiação pioneira da capital foi a principal
defensora dos botões cavados, tendo alguns de seus grandes campeões conseguido
triunfos em âmbito nacional nessa modalidade. O setor dos botões lisos conta
com quatro mesas muito lindas, especialmente para as disputas dos ligeiros,
como diz o grande botonista Mario Ribeiro. Uma dessas mesas, minha conhecida de
anos passados, estampava o nome de Deodatto Maggi, campeão caxiense de 1965.
Foi uma grata surpresa encontrá-la tão bem preservada na capital do estado.
Dois grupos de quatro
participantes. No meu grupo, as feras eram Ricardo Gothe, Mário Gurgel e Lauro
Moretto. O outro grupo era constituído por Carlos Kuhn, Wilson Souza Filho,
Daiam Oliveira e Carlos Foschiera.
Foram jogos tremendamente
agradáveis, sem a presença de árbitro, pois cada um de nós era maduro o
bastante para acusar as irregularidades acontecidas. Classificaram-se Gothe e
Lauro em minha chave e Kuhn e Wilson, na outra.
Enquanto jogávamos, os botonistas
da modalidade cavados debatiam-se na sala ao lado. Os resultados estão no
facebook do Gothe Gol.
Paramos para o almoço, servido no
local. Foi então um congraçamento maravilhoso, onde tive a oportunidade de
abraçar diversos botonistas que conhecia através de blogs, destacando-se a
presença dos amigos mais chegados Rogerinho e Caju. Todos eles, pessoas que me
tratavam como se fosse um antigo amigo, mesmo tendo me conhecido naquele
instante. Foram inúmeras as fotografias em que os amigos me pediam para estar
seu lado. Fiquei feliz com a receptividade que os porto-alegrenses me deram.
Bem diferente dos anos sessenta quando conseguimos concretizar a Regra
Brasileira. Naquele tempo, eu era “persona non grata” no meio botonístico da
capital do estado.
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Dani e seu Churrasco |
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Noite fria receita para um bom vinho |
À tarde, as semifinais e as
finais. Todas num clima de harmonia e felicidade. Muito importante foi a participação de elementos da Prefeitura, tanto na abertura
como no encerramento dos trabalhos. Mostrou o empenho e a importância que nosso
esporte alcançou no meio político, coisa que me fez sentir emocionado, pois a
cada nova participação, eu consigo voltar no tempo e analisar o trabalho
realizado. Senti-me jovem entre esses amigos e prova disso foi a minha
participação, pois apesar de estar parado desde o dia 17 de novembro de 2012,
quando realizei dois jogos em Salvador, nem para limpar os botões eu havia
aberto a maleta. Felizmente não fiz feio, apesar de ser desclassificado na
primeira fase. Joguei bem melhor do que havia feito em Salvador. Talvez ,
por estar respirando os ares gaúchos eu estivesse tão bem.
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Premiando Mallet |
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Premiando Gothe |
O melhor de tudo isso foi o que
aconteceu no dia seguinte, quando o Dani me levou até a residência do Gothe e,
junto dele e sua esposa (colorada de quatro costados), fizemos uma visita
especialmente agendada ao Beira Rio.
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Eis o Gigante |
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Eu pisei naquela grama campeã |
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Quem tem amigos influentes, consegue visitar o palácio Rubro |
Foi um momento de intensa emoção, pois consegui entrar no gramado, sentar nas confortáveis cadeiras e apreciar aquela magnífica obra que marcará para sempre a minha existência. As fotos estarão sempre comprovando o fato de eu ter colocado meus pés onde, com certeza, muitos triunfos acontecerão.
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Tudo é maravilhoso no Beira Rio |
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Observando o monumental estádio |
Por isso, peço aos meus leitores
que perdoem essa ausência na semana que passou. Foi por duas boas causas; revi
e joguei com amigos queridos e pude sentir de perto a pulsação do Gigante da
Beira Rio.
Até a semana que vem se Deus
assim permitir.