segunda-feira, 20 de outubro de 2014

E O SONHO CONTINUA...


Meu afilhado Rogério Prezzi colocou meu nome no Grupo Futebol de Mesa e ao ler a publicação de minha última coluna, deparei com um documentário escrito pelo José Waner, carioca da gema.
A ideia do Waner é a de homenagear as pessoas que fizeram e fazem alguma coisa pelo nosso esporte. Citou meu nome como um dos construtores dessa Regra maravilhosa, que é praticada de norte a sul e de leste a oeste desse nosso país. Para mim, amigo José Waner, sua lembrança de meu nome já se tornou uma grande homenagem, mas saliento que há inúmeras pessoas que merecem ser reconhecidas pelo seu trabalho. Aproveito a sua ideia e ressalto que, em cada região promotora de eventos nacionais, sejam lembrados os nomes daquelas pessoas que muito fizeram pelo futebol de mesa.
Waner - o idealista
Estamos diante de uma promoção maravilhosa que será realizada em Aracajú, Sergipe. E nomes tradicionais dessa parte de nosso país, que escreveram páginas brilhantes em competições nacionais, seriam ideais para figurarem em troféus que serão disputados. Lembro Átila Lisa e José Gomes, ambos já falecidos,os quais valorizariam os troféus em disputa. Sei que devem existir mais alguns grandes botonistas que já não estão entre nós e que poderiam ser homenageados, fazendo com que se eternizassem seus nomes para aqueles felizardos que conseguirem chegar entre os finalistas. Os oito troféus destinados aos premiados poderiam trazer nomes valiosos estampados.
Quando realizamos o terceiro campeonato brasileiro, em 1972, na cidade de Caxias do Sul, o troféu de campeão levou o nome do Prefeito Municipal, o qual colocou a Comissão Municipal de Desportos à nossa disposição, patrocinando todo o custo da competição. O troféu de vice-campeão recebeu o nome do vice-prefeito, o de terceiro lugar o nome do presidente da Câmara de Vereadores e o quarto lugar, o nome da Comissão Municipal de Desportos. Foi uma maneira de agradecer pelo apoio que foi dado ao nosso esporte, pois além de patrocinarem o campeonato, ofereceram aos participantes a alimentação e hospedagem em um hotel da cidade.
Competições a serem realizadas em Recife devem lembrar nomes como o de Ivan Lima, que foi quem levou a Regra Brasileira para lá, Antônio Pinto, que se sagrou campeão brasileiro por equipes em 1971. Em Salvador, há nomes de pais da Regra Brasileira, falecidos, e que devem ser rememorados sempre: Ademar Dias de Carvalho e Nelson Carvalho. Há ainda o nome de José de Souza Pinto, o eterno presidente da então Liga Baiana de Futebol de Mesa.  Homenagear grandes botonistas como Jomar Antônio de Jesus Moura, Orlando Nunes, Webber Seixas, Geraldo Holtz, Próculo Azevedo, Armando Passos, Fernando Contreiras, Kleber Consensa Cabral, os quais, segundo informações recebidas, já cumpriram sua missão neste plano.
No Rio de Janeiro, o próprio Waner recorda do inesquecível Getúlio Reis de Faria que, com João Paulo Mury e Hélio Nogueira, são alguns nomes que poderiam figurar em troféus.
No Rio Grande do Sul, poderíamos criar troféus com o nome de Claudio Schemes, Dirnei Bottino Custódio, Alfredo De Boer, Almir Manfredini, Deodatto Maggi, Lenine Macedo de Souza (pelo pioneirismo), Marcos Lisboa, Valdir Szeckir, Ângelo Slomp, Renato Toni, Antônio Carlos Oliveira (fundador da LCFM), Flávio Chaves, Sylvio Puccinelli, Rubem Bergmann, Enio Chaulet, Vanderlei Duarte, Raymundo Antônio Rotta Vasques, José Domingos Susin, que foram combatentes dos primeiros anos da Regra Brasileira e que já não estão entre nós. Há outros que poderiam também ser lembrados como Domenico Romano (MIMO) que nos deixou há bem poucos dias. Enfim, nomes não faltam para homenagem póstuma, pois procurei não citar nome de campeões que poderiam figurar nessas homenagens.
Claudio Schemes
De Boer
Dirneu Custódio

Seu Domênico - Bazar Mimo
Quase todos os citados fazem parte dos meus adversários nas mesas, mas ainda teria mais nomes para incluir, pois Adelar dos Santos Neves, famoso locutor esportivo caxiense e que administrava o departamento de Futebol de Mesa da Rádio Difusora, Agacir José Eggers, de Curitiba, Agostinho Boing, de Brusque, Aldemiro Ernesto Ulian, de Caxias do Sul, Antônio Maria Della Torre, o grande reativador da Federação Paulista de Futebol de Mesa, Augusto Peletti, de Caxias do Sul, Edgar Panosso, de Caxias do Sul, Edmundo Barbosa, de Curitiba, Edson Appel, de Brusque, Geraldo Cardoso Décourt, de São Paulo, Hamilton Livramento da Silva, de Brusque, Joel do Valle, de Brusque, Luiz Carlos Moritz, de Brusque, Marcio R. Muller, de Brusque, Marcos Antônio Cruz, de Brusque, Pedro Massignani, de Caxias do Sul, Raul Machado Ferraz de Campos, de Giruá, Sérgio Antunes Moreira Neto, de Brasília, Walmir Merísio, de Brusque, todos já faleceram e poderiam ser homenageados, pois foram botonistas que conheci e convivi com muita alegria.
Acredito que a ideia do José Waner é muito oportuna e valiosa, pois seriam enaltecidos os nomes de pessoas que muito fizeram para que a Regra Brasileira chegasse ao ponto atual, onde estamos realizando o 41º Campeonato Brasileiro. Muita água passou por debaixo da ponte e, sem a grande maioria dos citados, não sei se teríamos conseguido realizar essa proeza.
A sugestão fica no ar.

Até a semana que vem, se Deus assim permitir.

4 comentários:

  1. LH.ROZA....
    Mais uma "Coluna", que ficará marcada entre as tantas outras, onde só temos a alegria e satisfação de relembrar "NOMES" daqueles que tanto fizeram por esse lazer chamado FUTMESA.
    Como diria o dito popular: Melhor homenagear em VIDA do que depois estender uma bandeira, com a maliciosa expressão "COMO ELE ERA BOM
    Muito oportuna a sugestão desse "CARIOCA", que também o tenho entre os AMIGOS/BOTONISTAS ... J.WANER ... não confundir com botonista/amigo.
    Sejam os nomes que possam ser escolhidos, realmente os Ténicos que forem contemplados ficaram eternamente jubilados com essa honraria.
    Fica aqui o meu integral apoio, esperando não só pela competição de ARACAJU, mas que as demais Federações assim aproveitem para se possível reverem seus conceitos valorizando os que antecederam suas administrações.
    Até +

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  2. É isso ai meu amigo Roza. Homenagear as pessoas que muito fizeram pelo nosso esporte é um dever que nos impomos. Alguém poder ostentar entre suas conquistas um troféu com o nome de alguém que você conhecia e com quem jogou, além de ser uma homenagem ao amigo é uma alegria para você, pois fez parte da história dele em algum momento. Mais cedo ou mais tarde seremos nós também a figurar como homenagens em estantes deste Brasil varonil.
    Tomara que acolham a ideia e homenageiem quem merece ser homenageado. Um abraço ao meu grande amigo Roza, o melhor cabo eleitoral de Santa Catarina.

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  3. Amigão Sambaquy, essas homenagens são e seriam merecidíssimas, servindo para mantermos viva a chama do futebol de botão e sempre lembrar àqueles que lutaram para que tudo isso se tornasse realidade. No botãobol, partimos para homenagear antigos botonistas, ainda quando vivos, mas para infelicidade nossa, antes do término dessas competições eles já não se fizeram presentes. Este ano, omitimos o nome do troféu, mas antes de terminar o campeonato, vamos tomar a dificil decisão, pois são vários os nomes daqueles que lutaram pelo desenvolvimento do botãobol e que não estão mais nesse plano. Um forte abraço, bem pernambucano.

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  4. Meu amigo Abiud, eu penso que figurar na galeria de algum novo botonista será um motivo de glória de poderemos esperar mais alguns anos. Mas, figurar como um troféu será sempre uma lembrança de alguém que fez alguma coisa pelo esporte, para que o feliz vencedor e possuidor do dito cujo possa ostentar entre as suas conquistas. Será uma maneira de eternizar os feitos daquela pessoa, visto que não somos eternos e um dia nossa hora chegará.
    Um abração colorado e torcendo pela recuperação do Náutico na série B. E o seu Timbú na série A, pois ainda tens muita lenha para queimar e já superaste a época da empatite.

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