segunda-feira, 24 de outubro de 2011

IV MUNDIALITO DE SELEÇÕES NA REGRA DE 12 TOQUES.


Meus amigos, no mesmo dia em que a AFM Caxias do Sul, com a colaboração do SMEL (Secretaria Municipal de Esportes e Lazer) o Marcílio Dias, de Itajaí realizava a IV edição do Mundialito de Seleções. Cada integrante escolhia sua seleção e ia para a disputa defender com unhas e dentes as cores nacionais daquele país que ficava sob sua responsabilidade.
Em Itajaí, já foram disputadas três edições dessa Copa. Em 2008, a Holanda, defendida pelo nosso campeão Ivo de Castro Junior sagrou-se campeão. Em 2009, Ivo consegue o bicampeonato, sempre com a Holanda. Em 2010, a Holanda foi consolidada como a maior vencedora desse torneio, dando ao Ivo o tricampeonato. Nesse ano, ele resolveu mudar e passou-se para a Hungria de Grosicz, Buzansky e Lantos, Boszik, Lorant e Zakarias, M.Toht, Kocsis, Hidegkuti, Puskas e Czibor. Era algo que ele, por ser admirador das fábricas de fazer gols, sempre almejara.
O sorteio das chaves o colocou na mais difícil, pois contava com a Croácia (André), Suécia (Sambaquy), Holanda (Renan), Brasil (Sione) e Cote D’ Ivoire (André). Na outra chave, a Inglaterra (Oswaldo), Luxemburgo (Rubão), Polônia (Ricardo), Itália (Sérgio) e Camarões (Marco Aurélio).
Na primeira fase a supremacia absoluta foi da Hungria e da Inglaterra com 100% e aproveitamento. Classificaram-se ainda a Croácia, o Brasil e a Suécia pela chave A e pela B, a Inglaterra, Luxemburgo, Itália e Polônia.
O primeiro colocado jogaria com o quarto, o segundo com o terceiro e assim por diante.
Então aconteceu a primeira zebra. A imbatível Inglaterra é batida pela Suécia, de Ibrahimovic. Luxemburgo vence o Brasil, Hungria vence a Itália e a Croácia esmaga a Polônia.
Nas semifinais, a Croácia bate a Suécia e a Hungria sofre, mas vence Luxemburgo.
Decisão do terceiro lugar, vitória de Luxemburgo sobre a Suécia. Todos os olhares se voltam para a final: Hungria e Croácia.
Meus amigos do futebol de mesa,  façamos uma retrospectiva ao campeonato mundial de 1954 na Suíça. Hungria e Alemanha, quando jogaram na fase de classificação, teve a vitória húngara por 8 x 3. Uma derrota esmagadora. Na final, a Alemanha acordou e venceu o jogo por 3 x2, tirando do time de Puskas o gostinho de levantar a Jules Rumet, então em disputa.
Pois, aqui, aconteceu a mesma coisa. Na classificação, a Hungria esmagou a Croácia por 5 x 1. Na final, a Croácia, que estreava em campeonatos no Marcílio, superou a equipe magiar por 5 x 4, valendo-se de seus arremates de longa distância, surpreendendo o então tricampeão da modalidade.
A artilharia final apresentou a demolidora Hungria como a maior marcadora, tendo balançado as redes adversárias por 39 vezes, sendo merecedora de uma medalha artilheira.
Ao meio dia, o pessoal organizou um churrasco na sede social e um ambiente de confraternização foi a tônica. Uma experiência que deu certo, pois sempre sobrava um, devido à chave B estar com um a menos, o que a obrigava sempre ter um sobrando nas rodadas.  Foi um sábado muito alegre e divertido em que a confraternização imperou em todos os momentos.
A premiação foi feita após a finalização do Mundialito, tendo sido destinada uma medalha a cada participante conforme a sua colocação, a saber:
11º Cote d’ Ivoire,
10º Camarões,
9º Holanda,
8º Inglaterra,
7º Brasil,
6º Itália,
5º Polônia,
4º Suécia,
3º Luxemburgo,
2º Hungria e
1º Croácia.
Foi uma grande festa de botonistas da regra de doze toques, cujos jogadores se preparam para a disputa do 2º turno do Campeonato do clube, que leva o nome de Adauto Celso Sambaquy. É a terceira vez que sou homenageado por esses amigos que me trouxeram novamente ao mundo do futebol de mesa.
Até a semana que vem, se Deus permitir.
Sambaquy.




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